NEW YORK NEW YORK - O OUTRO LADO

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Estátua da Liberdade, o Central Park, o Empire State e a 5a AvenidaNova York é formada por alguns dos mais famosos cartões postais do mundo, mas ela não se resume a isso. Em seus 1.213 quilômetros quadrados, a Big Apple guarda museus, construções incríveis e passeios que fogem dos roteiros tradicionais de Manhattan. O Hypeness foi até Nova York, a convite do NYC Company, o órgão oficial de turismo da cidade, e da Copa Airlines, e nós conhecemos alguns pontos da cidade que merecem ser incluídos na sua lista de atividades quando você for até lá.

1. Brooklyn

Se o Brooklyn, uma das principais áreas da cidade de Nova York, fosse independente, ele seria aquarta cidade mais populosa dos Estados Unidos inteiro! Mas se antes o Brooklyn era apenas a região residencial procurada por aqueles que não conseguiam bancar um aluguel em Manhattan, hoje ele encanta artistas, intelectuais e famílias que querem um estilo de vida tranquilo, porém com a opção de chegar até o centro de Manhattan em poucos minutos, de metrô.
Mas o que há para se conhecer no Brooklyn? Além de poder ver de perto como os norte-americanos de classe média e alta vivem, fazendo um passeio pelas ruas do bairro, você pode ir até o Brooklyn Bridge Park e apreciar nada menos que a melhor vista de Manhattan que se pode ter. Ao longo do East River, seis piers formam o parque, que conta com jardins, playgrounds, quadras, áreas para piqueniques. Se você quer uma vista espetacular dos grandes prédios de Manhattan, da Estátua da Liberdade e da famosa Brooklyn Bridge, vá até um dos piers e não se esqueça da câmera fotográfica!

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Vista do Pier 1, no Brooklyn Bridge Park

Se a fome bater, é no Brooklyn que ficam algumas das melhores pizzas de Nova York. Restaurantes como o famoso Grimaldi’s, o L&B Spumoni Gardens a o Juliana’s servem deliciosas pizzas a um preço camarada e um ambiente pra lá de tradicional. Os dois primeiros são ponto de parada do A Slice of Brooklyn – Pizza tour, um divertido passeio de ônibus, guiado, pelo Brooklyn. Além de passar nos principais pontos do bairro, o tour nos levou para provar a pizza dos dois primeiros restaurantes citados e o melhor: sem fila – levando em conta que a fila do Grimaldi’s costuma dar a volta na quadra, consideramos esse um ponto pra lá de positivo! Com o tour, passeamos pelo Pier 1 do Brooklyn Bridge Park e ainda conhecemos a famosa Coney Island, que conta com um famoso parque de diversões e tem um belo calçadão ao longo de Manhattan Beach.

Brooklyn Bridge Park
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Coney Island

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 L&B Spumoni Gardens

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Juliana’s Pizza

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Grimaldi’s Pizza

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2. Queens

Toda grande metrópole abriga uma variada gama de culturas e etnias. Mas em Nova York, a ideia de metrópole do mundo é levada a sério. Estima-se que 36% dos moradores da cidade tenham nascido fora dos Estados Unidos e sabe-se, por exemplo, que é na Big Apple que está a maior quantidade de porto-riquenhos do mundo! E se você quer ver diversidade e dar a volta ao mundo em uma só tarde, recomendamos um passeio pelo Queens.
Assim como o Brooklyn, o Queens é uma área predominantemente residencial. Contudo, se o Brooklyn parece resumir o american way of life, o Queens traz a riqueza cultural. Ao andar pelas ruas do bairro, você ouve diversas línguas, do árabe ao espanhol, vê lojas e supermercados especializados em artigos de países árabes ou latinos e restaurantes típicos. Que tal uma parada em uma padaria colombiana para começar o dia? Ou um kebab em um restaurante turco? Ao passear pelo Queens, a regra é explorar novas possibilidades e, nem que por uma tarde, esquecer de que você está em Nova York – ou mudar conceitos e entender que há vida (diversa e culturalmente rica!) além de Manhattan.
Nosso guia pelo Queens foi Seth Kugel, jornalista do New York Times e dono do canal do YouTube Amigo Gringo, que dá dicas para brasileiros que viajam a Nova York. Morador do bairro há anos, Seth nos levou para um passeio pela região, mostrando as particularidades e a beleza de uma região tão culturalmente diversa e que, claro, é mais uma opção para os nova-iorquinos que querem se afastar um pouco da loucura e dos preços de Manhattan.

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Nosso Amigo Gringo, Seth Kugel, é fã das padarias do Queens.

Ainda no Queens, é possível visitar a casa onde viveu e morreu o músico norte-americano Louis Armstrong. Considerado um dos mais famoso nomes do jazz e dono de uma considerável fortuna, Louis encontrou em uma casa de classe média no Queens todo o conforto e inspiração que precisava para viver com sua esposa, Lucille. A casa foi transformada em um museu e está aberta à visitação. Nela é possível conhecer desde a sala onde Louis e a esposa recebiam convidados em animadas festas até o escritório onde ele costumava praticar trompete. Louis Armstrong é um ícone da cultura norte-americana e poder ver de perto a sua história é uma experiência única.

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No Queens, as padarias Colombianas são tidas como as melhores.

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No Queens, lojas orientais dividem espaço com lojas latinas.

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Jardim em um espaço residencial no Queens.

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Entrada do museu de Louis Armstrong.

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Trompete usado por Louis Armstrong.

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Escritório em que Louis Armstrong praticava e recebia amigos.

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O curioso banheiro espelhado de Louis Armstrong, um dos poucos luxos da casa.

3. Burger Joint

Em um hotel de luxo localizado próximo ao Central Park, uma cortina vermelha esconde uma pérola quase secreta de Nova York: um pequeno e simples bar, com paredes recobertas de pôsters e rabiscos, conhecido por servir o melhor hambúrguer de Nova York. É no Le Parker Meridien que fica o Burguer Joint. Pequeno, escondido, pra lá de cool e com um preço muito camarada, é lá que nós pudemos apreciar um dos melhores burguers que já comemos na vida!
Apesar de ser escondido, não trazer luxo algum, e c0ntar apenas uma pequena placa no fim de um corredor, o Hamburguer Joint recebe centenas de clientes todos os dias, que fazem fila para saborear o hambúrguer. O mais curioso é a forma com que eles organizam o bar: na parede da entrada, papéis nos mais diversos idiomas, incluindo o Português, explicam de forma divertida como funciona o Burguer Joint e quais itens são oferecidos no menu.
Assim, você marca no próprio papel os ingredientes que quer no seu hambúrguer, se vai fritas para acompanhar e qual é a bebida desejada. Basta então chegar no caixa, entregar o papel do pedido, pagar e aguardar alguns minutos. A dica é: tenha paciência! Mesmo que você precise aguardar 15 ou 20 minutos na fila, a experiência do Burguer Joint vale muito a pena, tanto pela comida quanto pelo curioso e aconchegante ambiente. O Burger Joint também tem um restaurante em Greenwich Village, também em Nova York, em Dubai, nos Emirados Árabes, e em Seoul, na Coreia do Sul.

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Fotos © Bruna Rasmussen/Hypeness

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Foto © Burguer Joint

4. The Quin Hotel

Em 1929, um prédio foi construído a duas quadras do Central Park. Em volta dele, a cena artística de Nova York se desenvolveu e ele ficou conhecido por ser a moradia de artistas como os pintores Marc Chagall e Georgia O’Keeffe. Em 2013, o prédio foi reformado por inteiro, dando vez ao The Quin Hotel, um hotel de luxo que optou por manter suas raízes artísticas. No lobby, quadros espalhados pelas paredes e uma instalação com 13 monitores, nos quais são mostradas peças de arte, chamam a atenção de qualquer um. O fato é que o The Quin não é apenas um hotel, mas um espaço voltado para a arte contemporânea, em que acontecem exposições, lançamentos de livros, concertos e apresentações dos mais variados tipos.
Além de contar com uma coleção permanente, exposta em seus 208 quartos e corredores, o The Quin usa o lobby como espaço rotativo de exposição, no projeto Quins Arts. Quem está nas paredes do hotel atualmente é o artista francês Black Le Rat, que utiliza stencil e graffiti para criar uma arte recheada de críticas e referências urbanas.

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Fotos © Bruna Rasmussen/Hypeness

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Fotos © The Quin Hotel

5. Highl Line Park

Do começo dos anos 30 até os anos 80, Nova York tinha seu transporte de cargas centralizado nas ferrovias que se espalhavam pela cidade. Uma das mais usadas, construída próximo à 9a e à 10a avenida e cortando os distritos de MeatpackingChelsea e Midtown, era elevada a cerca de 10 metros do solo, para não prejudicar os cruzamentos de ruas logo abaixo. Ao ser desativada, contudo, foi transformada em uma das principais áreas de lazer da cidade, o High Line Park. A área, que tem 1,6 km de extensão e vai da Rua 34 à Gansevoort, abaixo da Rua 13, traz belos jardins, áreas de alimentação e bancos, a partir dos quais é possível curtir uma bela vista da cidade e os quentes dias de primavera e verão.
O High Line Park foi inaugurado em 2009 e, por ser elevado, possui nove pontos de acesso ao longo de sua extensão. Uma boa dica é ir até lá no fim da tarde, para descansar após um longo dia de muita caminhada e descobertas pela cidade. Curta os músicos que costumam se apresentar por lá, o sol, a vista e prepare a câmera: será impossível sair de lá sem boas fotos e memórias!
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Fotos © Bruna Rasmussen/Hypeness

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Foto © Timothy Schenck 

6. Madison Avenue

Luxomoda e exclusividade: assim é a Madison Avenue, uma das principais áreas de lojas de Manhattan, quiçá do mundo! Se fazer compras é a atividade favorita dos brasileiros em Nova York, um passeio pela Madison não pode faltar na lista de atividades. Famosa por lojas-conceito de marcas como ValentinoTom Ford, Giorgio Armani, Ralph Lauren e Hermés, a avenida é o local quase sempre escolhido pela alta sociedade nova-iorquina para renovar o guarda-roupa e é um show para os olhos, mesmo quando o bolso não acompanha.
7. Chelsea Market
A comida diz muito sobre uma cultura. Então, nada melhor do que ir ao Chelsea Market, um mercado que abriga restaurantes, bares, lojas de alimentos e arte, para entender os nova-iorquinos. Localizado no conhecido Meatpacking District, entre as Rua 15 e a Rua 16, o mercado fica em um prédio com jeitão de industrial. Isso porque, até anos 50, era ali que o famoso biscoito Oreo, da National Biscuit Company, a Nabisco, era produzido.
Restaurado em 1990, o prédio manteve seus ares industriais e recebeu diversas lojas de alimentos e restaurantes, conquistando o público não só pelo estômago, mas também pelos olhos. Recheado de arte e detalhes em sua construção, o Chelsea Market é um lugar imperdível para se conhecer em Nova York. A dica é: vá com fome! De bagels e cupcakes a cafés especiais, pratos com lagostas e culinária italiana, os restaurantes do mercado oferecem alimentos diversos e de qualidade a um preço convidativo.

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Todas as fotos © Bruna Rasmussen/Hypeness

Em 2014, estima-se que 665 mil turistas brasileiros visitem Nova York. Você é um deles? Se sim, não deixe de anotar as dicas acima e acesse o nycgo, o site da NY & Co. para saber mais sobre os pontos turísticos (dos roteiros clássicos aos mais alternativos), hotéis, restaurantes e atividades para conhecer e curtir a cidade que nunca dorme.



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