INTERVIEW: Se você não tivesse se tornado um modelo, o que você acha que você teria feito no lugar?

AMBER VALLETTA: Eu pensei em fazer muitas coisas. Eu queria ser arqueóloga, mas eu era garotinha. Eu queria fazer trabalhado social. Acho que eu realmente não tinha a menor idéia. Eu nem sei o que teria acontecido comigo se eu não tivesse me tornado uma modelo. Eu não sei se eu teria saído de Oklahoma. Eu era tão jovem quando as coisas começaram a acontecer para mim e eu percebi que poderia ganhar a vida. Após a primeira modelagem de verão, voltei para casa com quase todo o dinheiro que minha mãe fez em um ano, depois de ter sido afastada do emprego por cerca de dois meses.

INTERVIEW: Agora que você tem 29. Você está  surpresa que você está fazendo isso por tanto tempo?

DARIA WERBOWY: Às vezes eu ainda fico surpresa que eu sou uma modelo e que as pessoas pensam que eu sou bonita. Eu já passei por diferentes fases no que eu faço e por isso que eu amo fazer, tanto moral quanto eticamente. Eu me torturava sobre isso, especialmente ao lidar com o sucesso e dinheiro. Eu só tive que aprender a olhar para ele como um trabalho, ao invés de me identificar como uma modelo e pensar em mim como uma parte desta indústria. Eu apenas pensei, bem, esta é uma oportunidade para aprender, ver e conhecer pessoas. Ainda assim, eu sou de Escorpião e eu sou muito competitiva. Se eu vou fazer alguma coisa, eu vou fazê-la da melhor forma possível. Vou dar-lhe tudo.

INTERVIEW: Você foi realmente a primeiro modelo em que era aceitável para qualquer criança colocar sua na parede do quarto, heterossexuais, homossexuais, bissexuais, everybody. Todos tinham Kate Moss e todos concordaram que era bonito. Antes de chegar a isto tudo, o você tinha nas paredes de seu quarto em Croydon?

KATE MOSS: Eu tinha David Bowie e Rob Lowe. Eu tive os meninos. Mas eu encontrei um amigo que tinha Linda Evangelista em sua parede. E famosos como as fotos de Peter Lindbergh.

INTERVIEW: Você acabou de fazer uma campanha de underwear para Calvin Klein, uma marca que você já teve uma longa associação com o passar dos anos. Então, por o outro lado, você também acabou de fazer a campanha para Jason Wu, um designer mais jovem. Como é a sensação de estar trabalhando nesses diferentes tipos de projetos agora?

CHRISTY TURLINGTON: Embora eu não tenha trabalhado como modelo em tempo integral por cerca de 20 anos, eu sempre mantive alguns relacionamentos. Calvin e Maybelline são os dois com mais tempo. Estou lisonjeada com as ofertas que recebo, mas não há nenhuma estratégia real na maneira de eu escolher o que fazer nestes dias. Se estou de bom humor e tiver tempo, eu sou mais propensa a considerá-los. Muitas vezes, o fotógrafo e equipe são fatores importantes, também. Eu precisava pensar seriamente sobre a campanha de underwear da CK, porque eu sabia que ia sair em todos os lugares, e eu não tinha certeza se queria ser fotografada de underwear, agora que eu sou mãe. Mas eu sabia que as imagens seriam de bom gosto e eu gostei da idéia de continuar um relacionamento com uma marca que eu cresci. A campanha de Jason Wu foi totalmente diferente. Eu tenho trabalhado mais com Inez e Vinoodh do que com quaisquer outros fotógrafos ao longo dos últimos doze anos, e eu confio em sua visão e instintos. Eu estava preocupada em ter duas campanhas de moda ao mesmo tempo, e quando chegou a oferta de Jason Wu, eu tinha acabado de fotografar Prada com Steven Meisel, e meus filhos estavam em sua última semana de escola. Mas estou feliz, eu concordei no final. As pessoas parecem realmente gostar deles.

INTERVIEW: Tanto de fotografia de moda, especialmente hoje, é sobre a imagem, o produto final. Mas o que, para você, é a parte mais agradável do que? Será que vendo essa imagem icônica? É o processo?

STEPHANIE SEYMOUR: Ah, é sempre o processo. Eu sei que há muito mais do que eles podem fazer agora com os computadores, para fazer imagens tornou-se um processo diferente. Mas sem o processo, eu não acredito que você pode ter esse produto de uma fotografia que é memorável. Mas em termos de retoque e pós-produção, Dick estava fazendo todas essas coisas, também, a troca de cabeça, as coisas e a forma antes dos computadores. Eu fiz esta fotografia com ele com esses macacos. Foi uma double-page e eu estava olhando para o macaco e o macaco estava olhando para mim. Tivemos esses dois filhotes de macacos, que estavam no meu braço, mas não podiam ser separados de sua mãe e todos ficaram gritando. Então fizemos a foto onde eu estou gritando, mas não conseguimos tirar a foto onde estou gritando com o macaco e o macaco está gritando comigo.

LINDA EVANGELISTA: Eu costumava manter um diário no início. Eu tive a minha agenda com os meus compromissos na mesma, e usado para colocar Polaroids e fazer anotações. Isso durou alguns anos. Quando meu filho nasceu, eu pensei, eu nunca vou esquecer este momento, e eu pensava nisso todos os dias. E, recentemente, ele me perguntou: "Quando eu perdi o meu primeiro dente?" E eu disse, "Eu não me lembro." [risos]